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sábado, 8 de setembro de 2012

"We need you"


Gostava que ficasse claro que sempre fui contra a ideia de criar um blog desta natureza, fui coagido e não quero ser responsabilizado por qualquer consequência ruim deste ato.

Considerando-me nestes temas uma versão menos evoluida de símio (uso um pauzinho para tirar formigas do formigueiro, mas ainda não as consigo convencer a sair só na base da conversa), vou no entanto deixando alguns pensamentos próprios sobre uma das poucas coisas que me arrelia profundamente e que é irem-me ao bolso, repetidamente e selvaticamente, sem dó nem consideração pelos sentimentos que tenho enquanto indivíduo.

Sim, porque para mim eu sou o indivíduo e os outros são as massas, penso que é assim para todos, senão vejam o governo, em perspectiva eles são os indivíduos e nós a Massa (aka Guito, Carcanhol, Pilim, os mais ricos terão mais sinónimos)

São já 15:30 nesta República das Bananas (para os mais distraídos não é Bahamas, é bananas mesmo), o almoço está atrasado como o meu subsídio de férias mas tenho esperança que ainda chegue, ao contrário do subsídio. No entanto o estômago continua a cobrar-me comida e a cabeça resigna-se ao facto de que vai ter que sofrer e esperar, porque se quiser mais depressa tem que o ir fazer e há uma inércia que não o permite. Se isto fosse só verdade no almoço de hoje é que era bom.

Ainda no dia de ontem, a tarde foi preenchida com trabalho, consultas médicas e preparativos para um fim de semana fora de casa, até comentei com algumas pessoas, aborrecido, que não ia conseguir ver o jogo da "Nossa Seleção". Pois parece que de alguma forma o nosso Primeiro soube.. raios das secretas, colocou a máquina em andamento e depressa preparou um discurso somente direccionado a me arreliar.

Aqui o discurso na integra:

http://economia.publico.pt/Noticia/a-comunicacao-de-passos-coelho-ao-pais-na-integra-1562138

Depois de ler isto tudo, relembro que com pouca paciencia derivada da fome com que estou, apercebo-me que o único esforço que foi feito foi com o objetivo de "baralhar e voltar a dar", muito resumidamente: - Ora só se tira um, ora devolve-se o outro, divide-se tudo e aumenta-se a contribuição da SS para ficar tudo igual, ah.. e para ninguém sair "prejudicado" vamos também buscar mais este ao setor privado. Ámem Tribunal constitucional.

Não é necessário dizerem-me 20 vezes, já entendi! Temos "que pagar pelos erros do passado", e o meu deve ter sido terrível que me vai sair tão caro e eu queria tanto uma casa com piscina.. vá já nem queria a piscina.

Já utilizei algumas vezes a expressão "politicamente falando", mas nunca me tinha debruçado sobre o seu significado; então a expressão não se utiliza para exprimir algo de forma menos "impactante" e que não reproduz verdadeiramente o seu significado? Há outro nome para isso!

Politicamente falando, o importante agora é ajudar o país.. e desculpem-me, almoçar enquanto posso.

Caetano

1 comentário:

  1. O problema é que os erros que foram cometidos no passado, foram cometidos por eles, políticos! Não por nós!! E somos nós que os vamos pagar!..

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