O sonho de Pedro Passos Coelho
«Um terço é para morrer. Não é que
tenhamos gosto em matá-los, mas a verdade é que não há alternativa. se não
damos cabo deles, acabam por nos arrastar com eles para o fundo. E de facto não
os vamos matar-matar, aquilo que se chama matar, como faziam os nazis. Se
quiséssemos matá-los mesmo era por aí um clamor que Deus me livre. Há gente
muito piegas, que não percebe que as decisões duras são para tomar, custe o que
custar, e que, se nos livrarmos de um terço, os outros vão ficar melhor. É por
isso que nós não os vamos matar. Eles é que vão morrendo. (...) Com um terço da
população exterminada, um terço anestesiado e um terço comprado, o país pode
voltar a ser estável e viável. (...) Não vou ficar em Massamá a vida toda. O
Ângelo diz que, se continuarmos a portar-nos bem, um dia nós também vamos poder
pertencer à élite.»
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