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terça-feira, 7 de abril de 2015

Desta vez, não se deixe enganar!


O que o zé-povinho não sabia, mas agora já sabe, e não deve esquecer:
Vivíamos acima das nossas possibilidades…
Foi no dito várias vezes. Como não disseram nomes, nem apontaram dedo, assumimos que todos nós vivíamos acima das nossas possibilidades.
Na verdade, quando nos faziam crer que vivíamos acima das nossas possibilidades, não se estavam a referir àqueles que tinham casa ou carro acima dos seus salários, e que pagavam créditos com cartões de crédito, não, estavam mesmo a referir-se a todos nós. Estavam principalmente a referir-se ao estado social, à educação, à saúde, às empresas públicas, etc.
Lembram-se quando entramos para a CEE e que começou a chover dinheiro? Lembram-se daqueles cursos de formação profissional que não serviam para nada? E das autoestradas que nos enchiam de orgulho? Algumas, aquilo parecia que era tudo nosso. Quem tivesse uma bomba, podia ir para lá sentir a adrenalina do condutor de formula 1.
Depois foi construir prédios e mais prédios, foi o CCB, foi a EXPO, foram pontes Vasco da Gama, foram rotundas e mais rotundas, foi fechar agriculturas e pescas, e algumas indústrias, e qual cereja no topo do bolo, foram os bancos a falir (BPP, BPN, BES) e outros tantos a pedir para não falir (BANIF, BCP, BPI).
Quem nunca recebeu em casa um cheque de 5000€ para ir ao banco levantar um empréstimo? Ou, faça um empréstimo e vá de férias uma semana com tudo pago?
Depois foram os SWAPs, as PPPs, as dívidas da CP e do METRO, a PT, eu sei lá...
Lembram-se do salário mais regalias do Dr. Jardim Gonçalves? O homem merecia! “Foi ele que fez do BCP o maior banco privado português”; e do Eng.º Zeinal Bava? O melhor CEO do mundo? No mínimo da Europa! Também merecia cada cêntimo do que ganhava. Agora imaginam lá o n.º de Zés que se tramaram à conta só destes dois? Mas isso não importa nada porque são empresas privadas e esses assuntos só dizem respeito aos seus clientes e acionistas. Áh, pois é!
Agora que as eleições estão à porta, não nos podemos esquecer que tudo isto foram mentiras.
Aqueles que pagam impostos e aqueles a quem lhos sacam têm o direito e o dever de exigir justiça e que os dinheiros públicos sejam sempre utilizados para servir o país.

Temos mesmo que encontrar gente honesta e competente (um só não chega).

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A teoria do caos e as eleições na Madeira


Triste país este onde afinal a incompetência é prato do dia nas diversas instâncias do país. E é tudo normal.
Afinal na Calheta engaram-se e deram mais 100 votos ao PSD. A maioria perde um deputado e esfuma-se.
Horas depois, assim como que do nada, afinal houve um erro informático e não foram contabilizados 100 votos no Porto Santo… What??
Como disse a minha mulher “se for necessário ainda se arranjam uns 100 votos nas ilhas Desertas”. Uma coisa é certa, há la cagarras em número suficiente para dar maioria ao PSD se tal for necessário!