Nem sei o que lhe hei de chamar!
Parece-me Impressionante que “uma
coisa” microscópica seja capaz de matar vários milhares de pessoas (ainda não
sabemos quantas), de provocar um tremor de terra na economia mundial, e de
deixar marcas na forma como vivemos.
Sim, é verdade que não é a
primeira vez e que já passámos por epidemias piores, mas também é verdade que
nunca fomos tão desenvolvidos tecnológica e cientificamente. Estamos no Séc.
XXI.
O que mais me impressiona é que a
“coisa” não tem cérebro nem vem doutro Mundo!
Talvez tenha algum tipo de
algoritmo, com não sei quantos (milhões?) de anos, que nos põe a cabeça em água…
Deixo isso para os especialistas!
O facto é que, segundo dizem, “nem
sequer é um organismo vivo”!
Parece que a “coisa” não tem
capacidade metabólica, mas consegue sequestrar as nossas células e pô-las a
reproduzir “a coisa”, entenda-se, o dito vírus (Covid 19).
Nós que mandamos nisto tudo, que
já somos capazes de provocar alterações no planeta às quais temos que nos adaptar,
que tentamos chegar a uma teoria que explique TUDO, que sabemos como começou o Universo, vamos precisar de não sei quanto
tempo (falam em um ano ou mais) para conseguir neutralizar a coisa.
Entretanto “a coisa” vai
provocando prejuízos de muitos milhões (milhares de milhões) de Euros / Dólares
na Economia Mundial, para evitar um mal maior.
Qual seria o número total de
mortes se não tivéssemos recorrido ao confinamento social?
Os “SNS” não teriam sido capazes
de assistir mais do que uma ínfima percentagem do total dos respetivos doentes.
Considerando uma taxa de
infetados semelhante à da Gripe Espanhola, o número total de óbitos, com base
na percentagem atual de mortes (6.9%) seria superior a 130 000 000.
Mas será que poderíamos fazer
melhor? Será que se aplicássemos mais energia (e verbas) na luta preventiva contra
estas “coisas” que nos matam, em vez de investir tanto em armamento ou projetos
espaciais (por exemplo), será que conseguíamos prevenir estes desastres Humanos
e Económicos?
Há quem acredite que sim! Pessoalmente,
parece-me que faz todo o sentido!
Bill Gates em 2015 alertou para o
facto de estarmos mal preparados para enfrentar uma pandemia, que esse seria
provavelmente o maior risco com o qual nos iríamos deparar num futuro próximo,
e antecipou as consequências dessa impreparação a nível humano e económico.
Infelizmente, não lhe prestaram a
devida atenção.
Veja o vídeo visionário:
Espero sinceramente que a
experiência que estamos todos a passar por causa deste vírus nos traga algo de positivo:
nos dê uma maior capacidade de parar para olhar em volta, e pensar no que realmente
é importante.