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Foi a adesão ao Euro. Dizem que não estávamos
preparados …
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Os preços de alguns produtos subiram devido aos
arredondamentos. Esse aumento não foi refletido nos aumentos dos salários.
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Depois vieram as PPPs e a construção de
autoestradas mesmo em trajetos que outras soluções mais económicas serviam
perfeitamente.
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A corrupção entre o Estado e o Privado.
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A Justiça lenta e burocrática (e por isso mais dispendiosa).
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O pagamento de rendas excessivas aos produtores
de eletricidade? E os favores à EDP?
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As ganâncias dos bancos que emprestavam dinheiro
até a quem não tinha condições de saldar os empréstimos. E com isso tivemos de
pagar biliões para resgatar os bancos.
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Depois veio a “Troika”. Congelaram os salários,
cortaram um dos subsídios e criaram a sobretaxa.
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As privatizações de empresas lucrativas que trataram
logo de aumentar os preços para terem ainda mais lucros.
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Depois alteraram os escalões do IRS, para pagarmos
ainda mais impostos.
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Criaram quotas mais apertadas para progressões
na carreira (e escalões com mais letras).
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Os jornais escrevem que a classe mádia está a
encolher.
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Os jovens licenciados emigram e não pensam em
voltar tão cedo.
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A disparidade salarial é das maiores da europa (diferença
entre de salários dos gestores e dos trabalhadores).
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O salário médio líquido é inferior a 800 Euros.
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Os preços das casas ainda não parou de subir
(como será quando as taxas de juro subirem?).
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Apesar de tudo isto, as exportações têm
crescido, assim como a economia, e o défice desceu para 0,5%.
A pergunta que resulta: Como teria sido se não tivéssemos
vivido acima das nossas possibilidades?