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domingo, 9 de setembro de 2012

A história da História.

Sempre ouvi o meu pai dizer que a história repete-se e como ele dizia com altivez “o que tu fizeste já eu fiz! E com muitos anos de avanço!”… É claro que a história nunca é exactamente igual, mas o que ele quer dizer com isto é que os factos se assemelham.
Como em todas as histórias, eu deveria ter começado com um “Era um vez”, e ainda vou a tempo!...
Era uma vez, uma civilização que vivia para os lados da América, mais propriamente no actual México, de nome Asteca. Essa civilização cresceu, tornou-se das mais prósperas e bem sucedidas da América. Construíram grandes templos e grandes cidades. Evoluíram a sociedade, desenvolveram a cultura e ciência do povo. Até que um dia depararam-se com um problema, que fazer com tanta gente? O que fazer para proporcionar-lhes qualidade de vida e, principalmente, alimentá-los? Infelizmente nada resultava e os problemas iam-se agravando. Até que chega um louco ao poder e, sem ideia de como resolver o problema, dispara esta para o ar: “o deus sol está zangado connosco! Temos de lhe oferecer sangue humano para o acalmar”. Por causa disto foram-se alimentando guerras, foram exterminadas povoações inteiras para oferecer o sagrado sangue (dos outros claro, não do louco!). Quando um dia confrontados com um verdadeiro o grandioso problema (espanhóis) a toda-poderosa civilização não teve a energia, nem a solidariedade do seu povo e tribos vizinhas para se aguentar. Foi-se.
Isto é o que acontece quando temos a infelicidade de chegarem loucos ou burros ao poder. Isto é o que acontece quando o desespero toma conta de um povo, permite-se tudo, o que antes era impensável, depois torna-se indispensável, por mais cruel, estúpido e desumano que seja.
E agora vamos ao paralelismo, temos um país, Portugal, com graves problemas. Os que reinam – os loucos/políticos – não fazem a mínima ideia de como resolver os problemas. São burros, são corruptos e loucos e como tal acham que sangrando o povo,  os Deuses (troika, BCE, mercados e especuladores), vão ser beneméritos para com o país.
Com o avançar da sangria, qualquer dia vemos funcionários públicos em autos de fé, juntamente com pensionistas e achamos perfeitamente normal, tal vai ser o ódio, miséria e desespero instalado entre as diferentes classes sociais.
Como são burros/loucos vão despachando as poucas coisas de valor do país ao estrangeiro (china e outros). Até que um dia, com o povo enfraquecido, velho, destruído de valores e de motivação, o país sucumbe à raça bem sucedida. Foi-se.
É esse o nosso destino: repetir a história.

Mota

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