O SOMA DO TODO É SUPERIOR À SOMA DAS PARTES.
Em
tudo que tenha que ver com atividades humanas organizadas é fácil perceber que
se todos “puxarem” no mesmo sentido, conseguem-se melhores resultados.
É
assim numa equipa de futebol, numa organização, numa empresa, num país.
Quem
sabe não seja assim, um dia, no mundo…
Quando
os interesses individuais se sobrepõem aos interesses do grupo, obviamente que
o individual pode ficar a ganhar, mas à custa do grupo.
Em
última análise, quando o grupo perde, todos ficam a perder.
Muitas
reformas em Portugal, que aparentemente corresponderiam à vontade da maioria
dos portugueses, têm sido adiadas, porque um grupo minoritário tem conseguido
impor as suas vontades. Nem sempre a
maioria é quem tem mais força.
Em
todo o caso, a não ser para quem prefira “ser rei em terra de cegos”, todos
ficam a perder.
O problema não está na competitividade, não se
estivermos a falar de uma competitividade saudável. O problema começa com
aqueles que não respeitam as regras do jogo, ganhando assim vantagens sobre os
restantes; mas o problema maior vem das lideranças. Como alguém disse, “os maus
exemplos vêm de cima”, até porque, “os outros são mais fáceis de corrigir”.
Quando
o mau exemplo vem do líder, seja ele líder do que for, das duas uma, ou o grupo
todo segue o seu exemplo, e como é fácil de prever, vai acabar mal, ou, como
geralmente acontece, o grupo apenas continua unido na medida do “que tem de ser”.
Parece-me
claro que quer seja por necessidade ou por convicção, sempre que o interesse do
todo se sobrepõe ao interesse das partes, o grupo fica a ganhar, e isso não
impede que cada um procure obter sucesso individual.
Em
grande medida, é isso que vai determinar o sucesso dos grupos, independentemente
da sua dimensão.
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