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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Grupo Jerónimo Martins - Exemplo a não seguir

Vi uma notícia que referia que o grupo JM, vai investir 2.500milhões nos próximos 3 anos. Quase a totalidade desse investimento será no estrangeiro. 70% na Polónia e o restante na Colômbia. Não tenho nada contra a que uma empresa cresça e se internacionalize e consequentemente faça este investimento no estrangeiro. Mas há uma coisa que me lamento profundamente. É que apesar do mérito e esforço do sr. Soares dos Santos, que o tem certamente, o grupo JM é o que é hoje graças aos consumidores portugueses. Lamento por isso, que na hora da internacionalização, que no fundo é uma exportação, que o grupo pague impostos na Holanda, ao invés de pagar no seu país de origem, ajudando ao crescimento económico do país. Assim todo esse investimento estrangeiro, todos os resultados económicos obtidos por via desse investimento, estão a contar para o PIB holandês e a pagar impostos nesse país, ajudando a sociedade holandesa, que muito prezo e respeito, a obter melhor qualidade de vida.
Se é para assistirmos a este tipo de retorno, não adianta ver os nossos governantes a apelar à internacionalização das empresas portuguesas. Muito menos oferecendo apoios, porque à primeira oportunidade o empresário português foca-se apenas nos seus lucros e marimba-se para o país. Com a agravante que se antes o dinheiro dos seus rendimentos internos ficava no país, agora vai sair para o tal investimento de internacionalização sem retorno para a sociedade portuguesa.

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