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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Num país de brincar, vale tudo!


Acabei de ver na televisão o advogado do presidente da Conforlimpa, indignado pelo seu cliente (Armando Cardoso) ter ficado em prisão preventiva, uma vez que neste santo país de brincar, nunca ninguém ficou preso preventivamente por fraude fiscal. Isto é um gozo…
Este senhor criava empresas fictícias destinadas à emissão de facturas para que a Conforlimpa descontasse o valor do IVA nos pagamento a fazer ao estado. O total da fraude poderá ultrapassar os 40 milhões de euros. Cereja no topo do bolo, esta empresa tinha como principais clientes o ESTADO (hospitais, centros de saúde, tribunais, institutos e instalações policiais) – descaramento total.
Este tipo que vivia do estado, ainda rouba o estado ( ou seja todos os cidadãos deste país) e ainda fica indignado por ficar em prisão preventiva? Este tipo nunca mais devia sair da choldra e o seu património e contas bancárias imediatamente nacionalizadas. Se roubou ao povo, tem de devolver ao povo e tem de ser punido com prisão (preventiva e efectiva). Na minha opinião, este tipo de crime devia ter pena máxima. É que um homicídio é grave, mas lesa apenas um pequeno grupo de pessoas ao passo que crimes financeiros contra o estado lesam 10milhões de pessoas. Para mim é um crime do tipo traição à pátria.
Mais grave, é que grande parte dos crimes fiscais não são punidos com pena de prisão, ou seja desde que o visado pague o valor corresponde à fraude acrescida dos juros, fica tudo "numa boa" e o vigarista com a sua imagem imaculada. Cuidado, não queremos "vexar" ninguém. Não vá o empresário ficar traumatizado por ter sido apanhado a fugir aos impostos!..

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