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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

As excepções da CGD e TAP

Confesso que isto me faz confusão. A irresponsabilidade dos administradores destas empresas em pedirem regime de excepção para os cortes previstos nos salários, é algo que para mim, só por si, daria lugar a rescisão por justa causa.
A Caixa Geral, ainda posso compreender que o ano passado tenha tido um regime de excepção, uma vez que os funcionários da concorrência não sofreram cortes. Este ano TODOS vão ter o corte, incluindo privados, então porque carga de água teriam os funcionários da Caixa Geral direito a regime de excepção? Qualquer dia vão pedir tabelas de IRS próprias?
O caso TAP atinge contornos escabrosos. É que a empresa apesar de gestão privada, é propriedade do estado e dá prejuízo atrás de prejuízo. A continuar assim, um belo dia o estado vai ter de sanear a empresa, ou declarar insolvência da mesma, o que, em ambos os casos, implica injectar dinheiro para pagar aos credores. Quem é o estado? Somos todos nós. Somos nós que pagamos os regimes de excepção daquela trupe! Então se sou eu que vou pagar, também deviam, via referendo, perguntar-me se estou disponível para abdicar do meu salário para pagar os regimes de excepção dos funcionários da TAP!!! Ou não??????

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