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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Negócio ANA parte III

Como demonstrei em textos anteriores sobre a ANA, fazendo as contas às amortizações e compensações, o estado lucrou 2mil milhões com o negócio. Mas arrisca-se a ser menos.
João Jardim, e diga-se de passagem bem, resiste a entregar a parte que detém no aeroporto da Madeira, por tostões. Recusou os 100milhões que lhe ofereceram pela parte que o governo regional detém na ANAM. Das duas uma, ou o governo sobe a parada e paga mais, ou o aeroporto da Madeira fica de fora da concessão. Admitindo que JJ acaba por vender, o valor em causa terá de ser deduzido aos 2mil milhões. Quando no final fizermos as contas, vamos acabar a perceber que o estado “cedeu” a ANA, ao consórcio cujas ligações todos sabemos serem perigosas, ou não fossem eles os mesmos que detêm a Lusoponte. Sim essa empresa que se comprometeu a construir a ponte Vasco da Gama a custo zero para o estado, com um custo de investimento privado estimado de 800milhões, e que o estado em 12anos, vá-se lá saber porquê, já pagou 860milhões.

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