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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


BPN


A SIC passou recentemente uma reportagem sobre o caso BPN.
Do muito que já foi dito, gostaria apenas de realçar 2 pontos:
- Mais uma vez foi dito que a Justiça Portuguesa não funciona para quem tem meios de contratar e pagar a bons advogados. Já nem me refiro à gravidade de aqueles senhores, que são responsáveis pelo que já é considerado como a maior fraude da história de Portugal, poderem ser condenados por menos tempo que o ladrão que assalta uma caixa multibanco, é a impossibilidade de serem condenados que me revolta. A “nossa justiça”, ou a falta dela, permite que estes casos se arrastem indefinidamente, até que acabem por prescrever, morram no esquecimento sem se saber exatamente o que aconteceu. Esta fraude, que deverá andar na ordem dos sete mil milhões de euros, a maior da história de Portugal, país com quase nove séculos de existência (quase mil anos), está a acontecer hoje, estamos todos a assistir e a ver que muito pouco ou nada está a ser feito. Como é que um país pode ser desenvolvido com esta justiça? Só uma testemunha foi ouvida 90 vezes (noventa). Quanto custam aos bolsos dos contribuintes estes processos que duram anos e anos e que não resultam em nada? Porque é que durante as campanhas eleitorais, todos os políticos falam do problema da justiça e depois continua tudo na mesma. Não mudam esta justiça porque não conseguem ou porque não querem?
- De acordo com a mesma reportagem é possível seguir o rasto das offshore. Há inclusive empresas especializadas nessa atividade e que têm conseguido recuperar uma parte significativa do dinheiro “roubado”.
Ter dinheiro, não importa como, não pode, nem deve ser mais importante, nem mais valorizado, do que ter valores, ou corremos o risco de nos tornarmos uns merdas.

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