A cena que vi ontem na televisão, cujos intérpretes foram, um tal de Joaquim Jorge, Relvas (sempre ele) e uns manifestantes, foi deveras sublime. Digo isto porque aprecio as manifestações populares, sempre que possível pacíficas, o que foi o caso – também começo a apreciar manifestações mais violentas, desde que focadas em quem realmente interesse.
Bom, mas este vídeo é sublime porque demonstra a cara de pau, a falta de valores e de vergonha de um político português que exerce altas funções no estado. O desdém com que Relvas começa a cantar, e mal, é acintoso, asqueroso, palerma, revelador de uma falta de senso enorme, algo que já não é novidade. O que me preocupa bastante. Quando um político, de carreira na AR, chega a n.º 2 de um governo e é assim, nem quero imaginar como são os outros…
Sublime também porque revela o porquê desta gente estar no poder. É graças a tipos como este moderador de nome Joaquim Jorge, que ao que parece é professor e que teve uma performance lamentável, que se branqueiam vigaristas. Este Joaquim, fervoroso apoiante do PSD, tal como muitos outros, aproveita a sua posição social e coloca o seu intelecto ao serviço de quem não presta. Mas estes Joaquins, não são modelos exclusivos do PSD! É vê-los a proliferarem pelo país, quer à esquerda quer à direita. Infelizmente esta gente só existe para a comunidade, porque os nossos órgãos de comunicação social lhes dão tempo de antena. Se isso não acontecesse, o Joaquim, até podia falar com o Relvas todos os dias, que ninguém se importava. O que o povo se importa e bem, é de ver estes joaquins a aproveitarem esse poder sobre a comunicação social - que o povo não tem – para fazerem dos Relvas deste país, personagens do bem, que manifestamente não são. Assim não resta outra opção ao Povo, que fazer-se ouvir nos eventos organizados por outros. Por isso os meus parabéns a quem neste momento difícil dá a cara pelo povo. Parabéns a quem não permite este branqueamento de carácter. Acordem os outros portugueses! Lutem! Porque os bons, os que se encontram misturados no povo, não têm voz neste país.
Vejo sentados naquele sofá dois verdadeiros representantes dos cargos que ocupam, revelados pela pressão da ocasião e que elucidam os mais cépticos sobre a razão pela qual dificilmente sairemos deste buraco sem encontrar ouro ou petróleo num desses montes alentejanos. Com a classificação que o S Mota já escolheu, entre ladrares e balidos alguém se há-de salvar. Cumprimentos,
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