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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sócrates – A entrevista

Está quase a fazer uma semana que Sócrates voltou à televisão. Não escrevi nada no blog porque entendi que o melhor seria absorver primeiro o contraditório todo e retirar daí as minhas conclusões.
Verifico pois que muitas das pessoas (comentadores) simplesmente não gostam, porque não gostam ponto. Porque analisando a coisa friamente, desde o 25 de Abril para cá, não houve político que não mentisse descaradamente, que não tratasse da sua vida e dos seus camaradas, que não fizesse asneiras ou tomasse medidas populares com objectivos eleitorais. Por isso, por esse prisma, o ódio que nutrem por Sócrates deveriam nutrir por qualquer outro político, o que não é o caso.
Pessoalmente alinho pelo diapasão de João Marcelino (director do DN) na análise que fez à entrevista, como político, Sócrates, dá um baile a qualquer político actualmente no activo. A sua entrega, vontade e direi mesmo paixão, com que se embrenha na vida política é impressionante.
A verdade é que fortes personalidades normalmente geram também fortes inimizades, geralmente por inveja. Foi sem dúvida das personalidades mais atacadas pela comunicação social, com o lançamento de vários casos que não deram em nada.
Disse verdades e meias verdades (na minha opinião omitiu as asneiras, não as disse). Fê-lo sem papas na língua.
Acho que fez bem, pois habilitava-se a ficar com a imagem que a comunicação social foi pintando ao longo dos últimos anos. Merece pois, da minha parte, nota positiva.

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