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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Circo do PSD 2014 – Coliseu de Lisboa


Este fim-de-semana decorreu mais um congresso do PSD, mas para mim, do pouco que vi pareceu-me mais um circo ou um espectáculo de stand-up-comedy do que debate político. Começo por aqui mesmo, política.

Tudo o que vi em directo foi mau, foi palhaçada. E tudo o que vi nos resumos dos órgãos de comunicação social foi pior ainda: peixeirada. Política, ideais ou convicções: ZERO.

Muitos disparos contra Seguro, muita gente preocupada em “marcar lugar” no partido (Santana, Menezes, Marques Mendes e Marcelo Rebelo de Sousa) e pouca substância. A minha opinião pessoal é que este congresso colocou em evidência o falhanço da nossa democracia e o porquê do estado miserável em que se encontra o nosso país.

Não há cérebros. Não há iluminados. Não há estadistas. Não há governantes. Não há política nem políticos.

Existem sim, neste país, diferentes matilhas em que os seus membros aprenderam a respeitar a hierarquia e a viver na e à custa da matilha. Todos eles esperam que o líder caia, mas enquanto isso não acontece vão andando com a matilha, sempre à espera do seu naco de carne, da sua parte do festim.
Esta cobardia e dependência do partido demonstrada por Marques Mendes e Rebelo de Sousa descredibiliza-os por completo. O beija-mão não é coisa compatível com o raciocínio livre. Esta ditadura partidária espelhada na falta de valores e de respeito pela divergência de opiniões dos seus camaradas de partido, conduziu-nos à actual situação económica e é responsável por termos actualmente os piores intervenientes políticos de sempre desde o 25 de abril. Uma miséria.

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