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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os senhores da Troika

Foi assim que Paulo Portas se referiu, num dos últimos discursos, aos representantes dos nossos credores cujo valor do empréstimo atinge os 75mil milhões. Esta atitude personifica o tuga no seu melhor: pobre e mal-agradecido, convencido que é obrigação dos outros emprestarem-lhe o dinheiro.
Ontem Manuela Ferreira Leite disse o que eu já referi no blog. Que para os senhores se irem embora precisaríamos de um milagre. É que esses “senhores” mal-amados pelos nossos políticos, emprestam-nos o dinheiro a 3% de juro, enquanto os bonzinhos dos mercados emprestam a 5,5%. Qual dos dois juros nos dá mais jeito?
O discurso de enxovalhar a troika e dizer que os mesmos são uns insensíveis é tão patético que até dá pena de quem o profere. Para quem ainda não saiba, o memorando consistia num conjunto de metas a atingir, deixando aos governos a escolha da melhor forma de o fazer. Essas metas eram cruciais para nos emprestarem o dinheirinho, porque como qualquer credor, queriam garantias que teríamos condições para cumprir com as obrigações do empréstimo. Isto parece-me óbvio e compreensível.
Claro que o ideal era reduzir de 3 para 1% e agarrar no dinheiro sobrante para investir no país de forma a criar riqueza. Mas não em rotundas e estradas!!

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