Foi assim que Paulo Portas se referiu, num dos últimos discursos, aos representantes dos nossos credores cujo valor do empréstimo atinge os 75mil milhões. Esta atitude personifica o tuga no seu melhor: pobre e mal-agradecido, convencido que é obrigação dos outros emprestarem-lhe o dinheiro.
Ontem Manuela Ferreira Leite disse o que eu já referi no blog. Que para os senhores se irem embora precisaríamos de um milagre. É que esses “senhores” mal-amados pelos nossos políticos, emprestam-nos o dinheiro a 3% de juro, enquanto os bonzinhos dos mercados emprestam a 5,5%. Qual dos dois juros nos dá mais jeito?
O discurso de enxovalhar a troika e dizer que os mesmos são uns insensíveis é tão patético que até dá pena de quem o profere. Para quem ainda não saiba, o memorando consistia num conjunto de metas a atingir, deixando aos governos a escolha da melhor forma de o fazer. Essas metas eram cruciais para nos emprestarem o dinheirinho, porque como qualquer credor, queriam garantias que teríamos condições para cumprir com as obrigações do empréstimo. Isto parece-me óbvio e compreensível.
Claro que o ideal era reduzir de 3 para 1% e agarrar no dinheiro sobrante para investir no país de forma a criar riqueza. Mas não em rotundas e estradas!!
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