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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Co-adopção por casais homossexuais

Sexta-feira dia 17 de Maio de 2013. O dia que foi dado um passo importante para a adopção de crianças por casais homossexuais. Para já, é só “atribuir” segundos pais e mães a crianças que já são filhos de um dos membros do casal homossexual, mas já se está a ver que isto é um preparar terreno para o futuro que aí vem.
Faz-me confusão que num cenário de grave crise económica mundial, em que Portugal, para não variar em tudo o que é mau, se encontra na linha da frente, que a grande proposta do PS para aprovar na assembleia se prenda com esta “moda”. Fica bem dizer que é normal, que são pessoas iguais, com os mesmos direitos etc. etc.
Concordo que os pais transmitam aos filhos a sua repulsa por comportamentos xenófobos para com quem é diferente, seja branco, preto, cigano, gótico, freak, beto ou mesmo gay. Não posso é concordar que digam que são normais. Porque não o são. São diferentes.
Os verdadeiros homossexuais começam por ser diferentes porque muitos deles têm distúrbios hormonais. Como tal, têm de facto uma diferença cientificamente justificada: genética. Nessas situações temos todos a obrigação de proporcionar tratamentos, se as pessoas assim o desejarem, ou proporcionar uma vida “normal” na sociedade se for essa a sua opção.
No entanto deveremos transmitir essa mensagem de normalidade às nossas crianças e jovens? Não. Não posso conceber que um casal heterossexual entre com a sua criança de 5 anos no metro e que, ao deparar-se com um casal homossexual a lamber-se, digam para a criança: “isto é normal. Um dia quando fores mais velho podes fazer o mesmo, porque isto é perfeitamente normal”. Se fosse normal a criança não teria nascido e hoje não seríamos a espécie mais bem-sucedida no planeta. Tal como não considero normal que os casais quer hetero quer homossexuais possam ponderar recorrer a um banco de esperma ou óvulos por capricho, para terem um filho louro, de olhos azuis e escultural. O que nos fez chegar a este grau de evolução foi a diversidade do nosso genoma. Que se utilize o nosso conhecimento e tecnologia para resolver situações pontuais é uma coisa, vulgariza-la é outra.
Não posso pois aceitar que pessoas com responsabilidades na organização e estruturação da sociedade de um país, como são os deputados, sejam de tal forma irresponsáveis e patéticos que vulgarizem a normalidade da natalidade do seu próprio país. Quer queiram ou não, o facto é que as crianças têm tendência a imitar os comportamentos adultos, tal como acontece em todas as outras espécies animais. Esse é o comportamento normal de uma criança. Ao aceitar famílias homossexuais na nossa sociedade estamos a aceitar, ou mesmo a incentivar, comportamentos homossexuais futuros. Estaremos pois a colocar em causa a composição e a estrutura social do país. Numa altura em que o nosso país já sofre de uma quebra brutal da natalidade, que coloca em causa a sustentabilidade das gerações mais velhas, os nossos brilhantes deputados lembram-se de trilhar este caminho para a nossa sociedade. Não compreendo a irresponsabilidade destes “chefes de estado”. Ter um cargo de responsável por uma sociedade, não se compadece com modas ou simpatias. Implica tomar decisões difíceis, contra tudo e contra todos, optando sempre pelo que é melhor para o futuro dessa sociedade, e a homossexualidade não o é com toda a certeza.

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