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terça-feira, 15 de outubro de 2013

“Machetada” no país

Apesar da minha tenra idade, já vi muito boa gente cheia de esperança e perspectivas nos seus pequenos investimentos - nos seus negócios. Vi muita gente com a vontade empresarial para triunfar no seu ramo de negócio. Vi também muita gente a falhar. Os motivos do falhanço? São vários. Ou porque o projecto era uma ilusão, por falta de sorte, por má localização, por impreparação da sociedade para aderir e também por falta de preparação do investidor. Ter vontade é meio caminho, mas não chega. É preciso preparação, é preciso ter a dinâmica certa, nem em demasia nem falta dela. E é preciso “ter jeito”. É preciso ter paixão pelo trabalho e não pelo dinheiro (que é totalmente diferente). São estes os ingredientes para a coisa correr bem. Quando olho para os nossos políticos não vejo nada disto, pelo que o futuro também não pode ser risonho. Vejo paixão sim, mas pelo dinheiro que entra no bolso deles. Rui Machete quis apaziguar e conseguiu criar tensão entre Portugal e Angola. E ele só queria apaziguar… Como já referi em textos anteriores, um estado fraco faz um país fraco. Um político que se rebaixa numa visita externa demonstra fraqueza do seu povo, do seu país, colocando-se a jeito para ser devorado. Foi isso que fez Machete. Rebaixou-se. E como os negócios, principalmente nos dias de hoje - os dias da globalização - são como a guerra, ou comes ou és comido, o nosso parceiro percebeu esta oportunidade excepcional para assumir a liderança e comer o fraco. Portugal precisa tanto de Angola como Angola de Portugal. No entanto, colocando-se a jeito parece que Portugal precisa mais de Angola do que o contrário. O país só tem a perder com isso. Numa altura tão complicada para o país, o que menos convinha era esta “Machetada” política e económica. No entanto, c om as recentes declarações de José Eduardo dos Santos, começo a temer o pior.

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