Pesquisa

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Cheira a gás

Moçambique há anos que figura nos países mais pobres do mundo e não há forma de subir no ranking apesar de lentamente subir nos rankings económicos. Com os contratos de exportação, quer de energia quer agrícola, firmados com a África do Sul e a aposta de empresários desse país, bem como os resultados da pesquisa de petróleo e gás natural na costa Moçambicana têm enchido o povo de esperança e de expectativas. Mas a verdade é que está tudo muito embrionário e há muita coisa para fazer que não se faz de um dia para o outro. O problema é que passar esta mensagem a um povo que vive em miséria há quase 40 anos, não é tarefa fácil. Ainda mais quando nos dias de hoje, os meios de comunicação existentes e a quantidade de informação disponível não têm nada a ver com o que existia há 15 anos atrás. Ouvem-se e prometem-se verdadeiros Jackpots (gás, petróleo e carvão) mas não se vê nada nas mãos. Os bolsos continuam vazios. Cresce a ânsia e a desconfiança, e a ignorância dá lugar à revolta. Moçambique é um caso actual da história da humanidade. Quantos povos não reagiram bem ao vil metal? Quantas famílias no quotidiano das nossas vidas não saem destroçadas por causa de uma potencial riqueza? Enquanto não havia nada, tudo calmo, assim que cheirou a gás…

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