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terça-feira, 17 de setembro de 2013

As avaliações da Troika

Tendo em consideração que estamos a menos de um ano de “teoricamente” ficarmos livres do “gestor de insolvência” que é a troika, é interessante analisar algumas premissas colocadas, ou melhor, definidas pelo gestor em concordância com a “administração” (o governo). 1.º O desemprego não ultrapassar os 13%. Já esteve perto dos 18, agora com o verão baixou para 16,9%. 2.º O endividamento externo não deveria ultrapassar os 120% do PIB, já ultrapassou os 130%. 3.º As metas do défice, eu nem consigo resumir uma vez que foram todas furadas, revistas e furadas novamente. 4.º O país deveria ser capaz de voltar ao mercado da dívida sem ajudas, o que me parece de todo impossível uma vez que as taxas de juros subiram e se encontram em valores semelhantes há data do primeiro resgate: 7,2%. É certo que ainda nos faltam 10meses, mas para cumprir tudo o que foi delineado, significaria que teríamos de “desenrascar” 200mil postos de trabalho, coisa pouca, mais ou menos 62 “AutoEuropas”, o que daria muito jeito no PIB, uma vez que 1AutoEuropa representa à economia actual – de rastos – 2% do PIB. Assim, com 62 AutoEuropas o nosso PIB cresceria 124%, ou seja o nosso endividamento cairia para 50% e, como é óbvio, com receitas de IRC de 19% deixaríamos de ter défice de 4,5% e passaríamos a ter superavit de 14,5%, ou seja resolvíamos o problema do défice e do endividamento, pois não precisaríamos dos mercados. Dito assim, parece maravilhoso e simples. Se eu estivesse em campanha eleitoral era capaz de enganar uns quantos com este discurso simplista e celestial. A verdade é que nem na europa toda devem existir 62 “AutoEuropas”…

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