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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

De trapalhada em trapalhada, segue o governo!

A telenovela Joaquim Pais Jorge termina ou melhor, suspende-se, hoje. Não termina hoje porque infelizmente há muitos “Joaquins” por aí, a fazer os seus negócios e a saltitar de privado para público como se não houvesse problema nenhum em actuar dos dois lados da guerra. Para quem não percebe a importância do vínculo para toda a vida do funcionário público, tem nesta novela uma boa justificação. Esta demissão transmite-me uma sensação boa de decência, de esperança numa política melhor. Contudo esta sensação é efémera, pois assim que caio da estratosfera para antro de compadrio e corrupção chamado Portugal, lembro-me de Sérgio Monteiro há dois anos a exercer funções de secretário de estado dos transportes e obras públicas que também ele esteve no privado a vender PPP’s e que neste governo foi “gerir” as PPP que vendeu. Assim, tenho que concordar com Joaquim Pais Jorge que na sua carta de demissão invocou razões de ódio pessoal para justificar o pântano em que a comunicação social o envolveu. Tem razão sim senhor. Uns continuam lá 2 anos depois, outros como ele, só ficaram 1mês, é injusto e sem critério!.. PS – Parece-me a mim que quem duvidava da utilidade do regresso de José Sócrates à vida política tem aqui uma resposta. É a máquina socrática a actuar na sombra, que tem feito abanar o governo explorando o flanco ministério das finanças. Abanou a ministra e agora fez cair um peão… será que cai a rainha? O PSD fez mal em mexer no vespeiro. Quem não se lembra da máquina de propaganda, altamente profissional de Sócrates? Quem não se lembra de os ver com os registos todos em formato cábula e respostas na ponta da língua?

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