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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Conflitualidades

Com esta nebulosa que envolve membros do governo e os interesses privados, bancos e consultoras, já vi na televisão, comentadores dizerem as maiores enormidades e desculpas esfarrapadas para defender os seus mestres. Vem isto a propósito do percurso profissional de Joaquim Pais Jorge e Rui Machete, em que alguns filiados no PSD invocam que o facto de se ter trabalhado no privado não invalida que se assumam cargos públicos. Pois eu acho que sim. Não estamos a falar de um trabalhador comum, nem tão pouco de uma empresa cuja carteira de negócios é totalmente privada. Estamos a falar de um trabalhador que foi obreiro de negócios entre as empresas privadas onde trabalhou e o estado. Foi o principal responsável ou facilitador/angariador/mediador de negócios entre o estado e um privado. Dá garantias de isenção nas escolhas das empresas que vão futuramente trabalhar com o estado? Não. Prova disso É a manobra de Joaquim Pais Jorge, de ter abdicado da consultadoria da Caixa Geral de Depósitos para adjudicar à StormHarbour, empresa do seu amigo Grey, que o levou para o Citigroup… Com a craveira dos nossos políticos, o que parece é! Se parece trafulhice é de certeza…

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