Descer a inflação? Até onde? E, até quando?
Não consigo deixar de achar alguma graça às notícias que têm sido transmitidas pela comunicação social, nos últimos dias, relativas a vários bancos terem decidido distribuir prémios pecuniários aos seus funcionários.
Quer dizer, os bancos (seguindo
orientações do banco central) para fazer descer a inflação, tiram poder de
compra a todos os seus clientes com empréstimos, subindo-lhes as prestações, e em
simultâneo, contrariam essa intenção de fazer descer a inflação, aumentando o poder de compra dos
seus funcionários.
Sim, é verdade que os clientes
são em muito maior número, mas onde fica o critério e o exemplo?
Um amigo diz que não tem nada a
ver com isso, que os bancos apenas estão a evitar pagar tantos impostos sobre
os lucros.
Então onde fica esse grande
imperativo de fazer descer a inflação?
A esse propósito, continuo com
aquelas dúvidas na cabeça: existe algum estudo que diga que são as pessoas que
têm empréstimos contratados, as únicas responsáveis pela subida da inflação? Não
haverá forma mais eficiente de fazer descer a inflação?
Ou será que isto de poder subir e
descer as taxas de juro não passa de um poderosíssimo instrumento ao serviço de
quem o pode usar?
A verdade é que muitas pessoas estão
a ver o fruto do seu trabalho diminuir, algumas de forma considerável, mesmo
que estejam a remar em sentido contrário!
E nem sequer conseguem ficar com
a sensação que isto de fazer descer a inflação é para levar a sério!
É verdade! Não se compreende. É uma vergonha. Não acredito em nada desta história que a culpa é do crédito da habitação versus inflação.
ResponderEliminarPara mim é uma tanga para os de sempre encherem-se à nossa custa.
Como se vê a inflação não abranda, até já subiu. Por este critério as taxas de juro vão subir até céu, limite talvez da taxa de inflação.
Tudo mentira.
Só é só espremer o mesmo.
Paga!