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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Assim não tem piada; Assim, não vamos lá; por mim, assim não brinco!

Sobre o caso Tecnoforma faltou algo por dizer. Não sei se o senhor primeiro-ministro cometeu, ou não, alguma ilegalidade, mas após ter lido o texto publicado pelo JOÃO MIGUEL TAVARES, (ver post em baixo) e relembrado aqueles tempos dos cursos de formação profissional, financiados pelos fundos europeus, só posso pensar que este, a que o senhor primeiro-ministro parece ter estado ligado, foi mais um daqueles que não serviu para ajudar a desenvolver o país e aumentar a sua capacidade produtiva, mas antes para o benefício de uns quantos. Como? Não sei, mas como dizia o outro, é só fazer as contas. Para além da enorme falcatrua que envolveu a crise financeira de 2008, com todos aqueles produtos tóxicos de que todos já ouvimos falar, fonte na qual muitos dos nossos queridos bancos foram beber (até férias ofereciam em troca de créditos), como a pesado custo temos continuamente vindo a sentir na carteira, da brutal inflação que se deu neste pequeno e mal preparado país com a entrada no Euro, o terceiro grande responsável pela crise que estamos e vamos continuar a atravessar foram os enormes fundos que entraram no país provenientes da UE que em grande parte foram aplicados para benefício de uns quantos, mas pouco ou mal aproveitados para desenvolver ao máximo o país e desse modo, não só aproveitar os fundos mas também os baixos juros. O país desistiu dos fatores produtivos e apostou no endividamento e nas engenharias financeiras, tão bem ilustrado no caso Estamo (ver post, “Jogar golfe é um direito humano. Nas Amoreiras”). A ganância e o egoísmo de uns levou a que o país se endividasse ao ponto de não ter dinheiro para pagar os salários e quem nos emprestava dinheiro disse basta, agora se querem, pagam, e claro, como todos sabemos, pagam principalmente os que não são “chicos-espertos”. Como é que isto não havia de acabar mal? E ainda vão uns tipos para a TV dizer que os portugueses viviam acima das suas possibilidades. Haja descaramento.
 


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