Assim não
tem piada; Assim, não vamos lá; por mim, assim não brinco!
Sobre o caso Tecnoforma faltou algo por dizer.
Não sei se o senhor primeiro-ministro cometeu, ou não, alguma ilegalidade, mas
após ter lido o texto publicado pelo JOÃO MIGUEL TAVARES, (ver post em baixo) e relembrado aqueles tempos dos cursos de
formação profissional, financiados pelos fundos europeus, só posso pensar que
este, a que o senhor primeiro-ministro parece ter estado ligado, foi mais um
daqueles que não serviu para ajudar a desenvolver o país e aumentar a sua
capacidade produtiva, mas antes para o benefício de uns quantos. Como? Não sei,
mas como dizia o outro, é só fazer as contas. Para além da enorme falcatrua que
envolveu a crise financeira de 2008, com todos aqueles produtos tóxicos de que
todos já ouvimos falar, fonte na qual muitos dos nossos queridos bancos foram
beber (até férias ofereciam em troca de créditos), como a pesado custo temos
continuamente vindo a sentir na carteira, da brutal inflação que se deu neste
pequeno e mal preparado país com a entrada no Euro, o terceiro grande
responsável pela crise que estamos e vamos continuar a atravessar foram os
enormes fundos que entraram no país provenientes da UE que em grande parte
foram aplicados para benefício de uns quantos, mas pouco ou mal aproveitados
para desenvolver ao máximo o país e desse modo, não só aproveitar os fundos mas
também os baixos juros. O país desistiu dos fatores produtivos e apostou no
endividamento e nas engenharias financeiras, tão bem ilustrado no caso Estamo (ver
post, “Jogar golfe é um direito humano. Nas Amoreiras”). A ganância e o egoísmo
de uns levou a que o país se endividasse ao ponto de não ter dinheiro para
pagar os salários e quem nos emprestava dinheiro disse basta, agora se querem,
pagam, e claro, como todos sabemos, pagam principalmente os que não são “chicos-espertos”.
Como é que isto não havia de acabar mal? E ainda vão uns tipos para a TV dizer
que os portugueses viviam acima das suas possibilidades. Haja descaramento.
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