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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A BANDALHICE – POEMA ZANGADO


A pouca vergonha na Banca continua - é um fartar vilanagem.
Os banqueiros que estão agarrados à “teta” – é só mamarem!
Para satisfazer a avidez desta pequena minoria que tudo estraga,
temos o pobre Zé-povinho – a grande maioria que tudo paga!

A uma gestão duvidosa de investimento e créditos mal parados,
Sucedem-se as imparidades e contínuos recursos delapidados.
É desta maneira que muitos milhões vão parar a alcovas douradas,
de Administradores com rendimentos e mordomias agigantadas.

E o povo aguenta? Ai aguenta, aguenta, aguenta pois então!
A geringonça está bem oleada e inteligentemente armadilhada,
o vai e vem entre os Bancos e os Partidos do arco da governação,
é uma garantia certificada para toda esta ganancia esquematizada.

A Troika, as Agências de Rating e os Mercados são aquela cambada.
Falam todos a mesma linguagem sofisticada: sacar, sacar, é só sacar!
Não vale a pena cumprir e ser um bom aluno – isto só lá vai à lambada!
Antes assim fazer do que ficarmos depenados e com feridas a sangrar!

Como é? Digam-nos! Quem tem vivido acima das suas possibilidades?
Os contribuintes ou os Bancos? Quem arca com as responsabilidades?
Quem deverá sair da zona de conforto e acabar com a promiscuidade?
As vítimas? Os inocentes ou os algozes? Fale-se de uma vez a verdade!

As siglas BPP, BPN, BES e BANIF quanto acabaram por já nos custar?
Eu digo: €13.705 Mil Milhões.* Até quando vamos continuar a pagar?
Enquanto o capitalismo cuidar dos políticos como sendo a sua coutada,
Continuaremos condenados a ser roubados por toda esta cambulhada!

*In RTP 3, 21/12/2015 às 21h20

Em Dezembro de 2015

Heitor d’Ambaca, Algés

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